O presidente nacional do PSOL havia sido indicado para ocupar a vaga de candidato à vice-governador na chapa encabeçada por Fernando Haddad
O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, será o 1º suplente de Márcio França (PSB) na disputa pelo Senado na chapa encabeçada por Fernando Haddad, candidato do PT ao governo do estado de São Paulo. Por meio de suas redes, Medeiros afirma que a decisão tem o objetivo de manter a unidade política na disputa eleitoral deste ano.
“Essa semana PT e PSB ofereceram ao PSOL a primeira suplência do Senado como forma de tentar superar o impasse. Hoje, reunido em sua Conferência Eleitoral, nosso partido decidiu aceitar o convite em nome da unidade”, diz Juliano Medeiros em nota publicada em suas redes sociais.
Após explicar todo o contexto que envolveu as tratativas entre PT e PSOL, Juliano Medeiros afirma que seguirá integrado à campanha de Lula, que disputa a presidência da República, para construir uma saída à esquerda para a crise que o Brasil vive neste momento.
“Durante a campanha seguirei integrado à coordenação do ex-presidente Lula, lutando para construir uma saída de esquerda para a crise que o Brasil vive, para unir os partidos e movimentos do campo popular e apostando num projeto de renovação das esquerdas. Os sonhos não envelhecem. Seguimos!”, escreveu Juliano Medeiros.
Confira abaixo a íntegra do pronunciamento de Juliano Medeiros:
Nos últimos meses o PSOL tem buscado a unidade das esquerdas em São Paulo. Essa unidade tem como propósito derrotar o tucanato que, há quase 30 anos, privatiza o patrimônio público e aprofunda as desigualdades no estado.
Para construir esse caminho, Guilherme Boulos deixou sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes. Desde então o PSOL buscou dialogar com a candidatura de Fernando Haddad (PT), a mais bem colocada nas pesquisas durante a pré-campanha.
Considerando sua representatividade em São Paulo, o PSOL reivindicou um espaço na chapa majoritária. Essa reivindicação, no entanto, encontrou resistências, ameaçando a unidade. Ainda assim, seguimos o diálogo para encontrar uma alternativa.
Essa semana PT e PSB ofereceram ao PSOL a primeira suplência do Senado como forma de tentar superar o impasse. Hoje, reunido em sua Conferência Eleitoral, nosso partido decidiu aceitar o convite em nome da unidade.
Durante todos esses meses, veículos de comunicação noticiaram a possibilidade da minha candidatura, seja ao Senado, seja à chapa majoritária ao lado de Haddad. Essa hipótese animou muitos amigos, apoiadores e simpatizantes, que manifestaram nas redes sociais ou em eventos seu entusiasmo pela ideia.
Agradeço imensamente o carinho das pessoas que confiam no nosso trabalho e nas nossas ideias. Diante disso, informo a todas e todos que aceitei o convite do PSOL de SP para assumir a vaga de primeiro suplente de Senador.
Durante a campanha seguirei integrado à coordenação do ex-presidente Lula, lutando para construir uma saída de esquerda para a crise que o Brasil vive, para unir os partidos e movimentos do campo popular e apostando num projeto de renovação das esquerdas. Os sonhos não envelhecem. Seguimos!