Juliano Medeiros será o 1º suplente do ex-governador em sua candidatura ao Senado Federal
O presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros, anunciou neste sábado (30.jul.2022) que aceitou compor a chapa de Márcio França (PSB) ao Senado por São Paulo. Medeiros será o 1º suplente do ex-governador. Segundo o dirigente, a candidatura reflete a busca de uma união entre os partidos de esquerda no Estado.
A decisão foi tomada em convenção do partido realizada netse sábado que também decidiu confirmar o apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT), que disputa o Governo do Estado. A decisão foi tomada em convenção do partido realizada neste sábado que também decidiu confirmar o apoio à candidatura de Fernando
Haddad (PT), que disputa o governo do Estado.
Em publicação na sua conta no Twitter, Medeiros ainda descreve diálogos nos últimos meses entre os partidos da aliança Psol, PT e PSB com “o propósito de derrotar o tucanato que, há quase 30 anos, privatiza o
patrimônio público e aprofunda as desigualdades no Estado”. De acordo com o presidente do Psol, o ex-pré-candidato ao governo de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol) desistiu da candidatura com o objetivo de construir esse caminho de união. O coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) disputará uma vaga para a Câmara dos Deputados.
O Psol pleiteou indicar um nome ou para a vice do petista ou para o Senado, vaga que foi depois aceita por Márcio França. Houve resistências aos pedidos do partido. Haddad ainda busca um nome para a vice, que
precisará passar pelo crivo de França. A vaga será usada para tentar angariar apoio de outros partidos que ainda não integram a coligação.
No entorno da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), especula-se que França pode assumir algum cargo em eventual novo governo do petista. Se realmente ocorrer, há chances reais de Juliano Medeiros assumir a de senador.
SOBRE A UNIDADE DAS ESQUERDAS EM SP:
Nos últimos meses o PSOL tem buscado a unidade das esquerdas em São Paulo. Essa unidade tem como propósito derrotar o tucanato que, há quase 30 anos, privatiza o patrimônio público e aprofunda as desigualdades no estado. 👇🏽
— Juliano Medeiros (@julianopsol) July 30, 2022